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Mara Freire é fotógrafa, publicitária e Pós Graduada em Fotografia. Professora de Fotografia e atua também como curadora e consultora na área.

domingo, 22 de agosto de 2010

Travessia


E, nesta saídaa 1, conseguimos fotos e machucados; nossa atividade 2 será, mesmo, clicar algo a partir da mesa do boteco, na beira da Lagoa...
Chegar em casa, limpar o equipo, com fuc-fuc, para não riscar lente nem nada, depois um perfex (merchandising) novinho, úmido, em volta de tudo, retirando o suor que não foi pouco... Colocar tudo no sol, menos memory card e baterias, e por as (nossas) baterias para recarregar...
As objetivas, separamos do corpo, para que não fiquem fungos abrigados, pegar duas horas de sol desta forma é melhor do que arriscar alguma umidade.
Pensamos aterrorizados nas aberrações focais e cromáticas causadas pela limpeza profunda de objetivas e tratamos da prevenção.
Tiramos os filtros, uv ou polarizador, e lá vamos nós para esta nova vida que é a fotografia digital, 'baixar' fotos, tratar, diminuir, postar... Toda uma nova linguagem que não existia, mas que era assim falada: guardar os filmes na geladeira, depois revelar, fazer teste de faixa, ampliar, e tinha manipulação, sim: zonas claras, escuras, fazer máscara... Muda a lingagem, mas as ações e visões sobre o processo se assemelham.
A fotografia que vemos trata de uma travessia em pinguela sobre riacho, arroio co9mo dizemos no sul; as trilhas e a fotografia em grupo ensinam muito sobre respeito, diferenças, solidariedade e desejo comunitário. O individualismo sempre tem seu espaço reservado  a cada clic, pois a visão, a abordagem, são únicas.
Ontem aprendi como acionar o timer da D700. Tenho certeza que cada um aprende algo a cada dia. Não fora essa crença, não seria professora há quase trinta anos.(!). Beijos.

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